Produções Textuais
Os alunos e a professora da disciplina eletiva intitulada E agora, José? Preciso escrever uma redação! produziram textos orais e escritos dos gêneros debate e redação dissertativo-argumentativa do Exame Nacional do Ensino Médio. Abaixo, você encontrará algumas das produções dos alunos e da professora.
A criminalização do funk no Brasil
Com relação à criminalização do funk, é possível afirmar que esse ritmo musical pode ser considerado um crime de saúde pública às crianças, aos adolescentes e às famílias. Observa-se que esse estilo de música não só, em sua maioria, incita o crime e influencia negativamente as gerações, mas, também, em suas letras, mostra a mulher como objeto sexual, ou propriedade do sexo masculino.
Indebutavelmente, o funk tem em suas melodias palavras que que estimulam jovens de peliferia a seguirem uma vida no crime, como, por exemplo, a letra da música “Bonde da Mutilação” onde faz varias apologias a estupros e violência, estimulando o crime na sociedade Brasileira, algo que há vários anos de lutas para combater.
Outrossim, a objetificação e a sexualização das mulheres está presente nas músicas de funk, fazendo com que a grande massa que as escuta viva um retrocesso histórico em um país que foi formado por estrupos de índias pelos colonizadores portugueses, desmerecendo as lutas de varias mulheres que deram suas vidas por direitos do sexo feminino no Brasil.
A criminalização do funk é, portanto, um passo importante para o controle dos crimes e do índice de violência no território brasileiro. Diantes de todos esse fatos, a Comissão de Direitos Humanos e legislação Participativa do Senado Federal não deve proibir o funk em si, mas as letras do chamado “funk proibidão”, que estimula praticas que ferem os direitos humanos, deixando esse estilo musical leve para que a população possa usufruir e, também, usar como forma de protesto por suas crueis realidades.
Caminhos para combater o racismo no Brasil
O racismo, em termos gerais, pode ser definido como qualquer pensamento ou atitude que separa as raças humanas por se considerar algumas superiores a outras. No Brasil, infelizmente, pensamentos e atitudes racistas diante de pessoas negras podem ser cotidianamente observados nos mais diversos espaços, mesmo que esses pensamentos e atitudes já tenham sido criminalizados. Essa triste realidade, que precisa ser urgentemente transformada, está diretamente relacionada ao passado escravocrata do Brasil, o que afeta negativamente a vida de milhares de pessoas negras no país ainda hoje.
Durante o período escravocrata brasileiro, pessoas negras eram consideradas propriedade de pessoas geralmente brancas, podendo ser vendidas, doadas, emprestadas ou mesmo alugadas para realizarem diversos tipos de trabalho, sem descanso suficiente, sem alimentação adequada, sem remuneração. Essas pessoas negras não eram, portanto, consideradas pessoas, eram consideradas apenas mercadoria, instrumento de trabalho, seres desprovidos de direitos. Mesmo após a abolição da escravatura, ao final do século XIX, esses pensamentos e atitudes racistas diante das pessoas negras infelizmente perduraram, como exposto no livro “O povo brasileiro, a formação e o sentido do Brasil”.
Desse modo, como consequência da consolidação e da perpetuação de uma cultura racista em relação aos negros do Brasil, milhares de pessoas negras ainda são excluídas da sociedade brasileira em virtude do preconceito e da discriminação. Prova dessa triste realidade é o fato de que, no Brasil, um jovem negro tem 147% mais chances de ser assassinado do que um jovem branco, segundo o Atlas da Violência de 2016. Além disso, segundo o Ministério Público do Trabalho, pessoas negras enfrentam mais dificuldades na progressão da carreira, na igualdade salarial e são mais vulneráveis ao assédio moral. Ademais, o número de jovens negros nas universidades ainda é bem inferior ao número de jovens brancos.
Portanto, para superar o racismo no Brasil, medidas devem ser adotadas. Assim, é preciso que o Governo Federal fortaleça as já existentes e crie novas políticas afirmativas direcionadas às pessoas negras do país, por meio de projetos de lei que garantam a integração dessas pessoas na sociedade. É preciso também que o Ministério da Cultura contribua para a desconstrução do racismo no Brasil, mediante campanhas de conscientização sobre a importância da cultura e das comunidades negras para a consolidação do país enquanto nação. Por fim, é preciso que o Ministério da Educação promova o ingresso e a permanência das pessoas negras nas escolas e universidades. Somente assim, será possível começar a transformar a realidade brasileira.
A importância de poder e de conseguir se expressar argumentativamente no Brasil
Por muito tempo o poder de expressão foi vedado, resultando na falta de liberdade de expressão de grupos como negros, mulheres, homossexuais, etc. Por falta dessa liberdade aconteceu muitos eventos históricos que ficaram marcado permanentimente, por exemplo, a escravidão e a opressão de gênero e identidade. Esses fatores causado por falta da expressão mostra o tamanho de sua importância.
Todas as pessoas têm um sonho, e não expressa-los os matam. Plantamos e regamos nossos sonho com inuíto que eles creçam e virem arvores grandes. Se esses pequenos pontos de luzes, mesmo que seja do tamanho de um átomo, não forem expressados, eles serão apagados nos tornando mais uma pessoa cinza. Talvez um sonho não seja tão grande, mas independente do tamanho eles precisam ser expressados para que o mundo não se torne uma só cor, o cinza.
Tive sonhos, sendo eles realizado e não realizados, e isso foi dependente da minha decisão. Quando me calei por medo, a falta de expressão fez com que eu não conquistasse o que eu queria, e assim aconteceu ao contrario quando decidi que as pessoas deveriam escutar minha voz.
Inteligente são as crianças birrentas, mesmo muitos achando coisa de filho mimados, sua liberdade de expressão faz com que elas ganhe o brinquedo ou o doce que os fez brilhar os olhos. Isso é o que a magia da expressão faz, ela nos dá o poder de conseguir o que sonhamos.